"Muito mais que uma vitamina, é um hormônio vital”, diz Patrick Rocha, presidente do Instituto Nacional de Estudos da Obesidade e Doenças Crônicas. “O uso exagerado de protetores solares atrapalha o processo natural de produção do hormônio, pois o corpo metaboliza a vitamina D a partir do colesterol, quando a pele é exposta à luz solar.”
“Isso tem levado milhares de pessoas ao adoecimento, e muitas vivem com os sintomas – como infecções recorrentes, cansaço, alterações de humor e dores musculares, entre outros – sem nem imaginar a raiz do problema. Nunca se expor ao sol é tão nocivo para a saúde quanto a exposição excessiva”, alerta o médico.
Para manter a saúde do corpo, são necessários apenas 15 minutos de sol por dia, de preferência perto do meio-dia. “O ideal é aplicar protetor solar apenas no rosto e nas mãos, mas não nos braços, por exemplo. Assim, uma quantidade suficiente de pele ficará exposta para criar adequadamente a vitamina D que o corpo precisa
- Gripes e infecções recorrentes indicam que o seu sistema imunológico não anda muito bem. Baixos níveis de vitamina D afetam a produção de anticorpos, e estudos mostram que sua presença em níveis adequados previne respostas inflamatórias prolongadas ou excessivas, raiz de muitas doenças crônicas e autoimunes, como artrite reumatoide, esclerose múltipla, síndrome do intestino irritável e outros distúrbios digestivos.
- Sentir-se cansado o tempo todo pode ter muitas causas, e a falta de vitamina D é uma delas. Com a rotina acelerada da maioria das pessoas, “muitas vezes esse sintoma é negligenciado e passa até a ser tratado como algo normal”, adverte o especialista. Os níveis baixos desse hormônio interferem diretamente no metabolismo do cálcio e do fósforo e isso faz com que as células trabalhem de forma inadequada e fiquem fatigadas.
- Alterações de humor, incluindo depressão sazonal causada pelo frio ou pela TPM, e irritabilidade de insônia têm correlação com a deficiência de vitamina D. “Em níveis adequados, ela é importante para a produção necessária de serotonina e dopamina, dois neurotransmissores essenciais para manter os níveis de humor adequados”, explica Rocha.
- A queda de cabelo em excesso, muitas vezes atribuída ao estresse, pode ser o resultado de deficiência de nutrientes ou outras enfermidades. Nas mulheres, a perda anormal de fios tem sido frequentemente associada a baixos níveis de vitamina D. Também está ligada ao aparecimento da alopecia areata (doença autoimune caracterizada por grave perda de cabelos e pelos) e pode ser um fator de risco para desenvolver a doença.
- Há evidências de que a falta de vitamina D pode ser uma causa potencial de dor e fraqueza muscular. “Quando há metabolismo inadequado de cálcio e fósforo para o músculo, isso faz com que o mesmo fique facilmente fadigado e fraco, predispondo também a câimbras. Além disso, os níveis baixos complicam a atividade metabólica e, portanto, causam dificuldades para quem está tentando perder peso.'
- Muitas mulheres que são diagnosticadas com perda óssea acreditam que precisam tomar mais cálcio. No entanto, elas podem também estar com falta de vitamina D, que desempenha um papel fundamental na absorção de cálcio e no metabolismo ósseo. Para evitar a osteoporose e suas consequências negativas, muitas vezes é indicada a reposição tanto dela como de magnésio e cálcio.
- fonte: Instituto de Longevidade
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