23.6.21

Parauapebas: Polícia Civil, na operação Book Rosa, prende advogado e empresários.

 Eles são acusados de estupro de vulnerável e prostituição de adolescentes. 


Delegada Ana Carolina
Segundo a delegada Ana Carolina, a Operação Book Rosa teve início em setembro de 2020, quando a DEAM investigava o sumiço de três adolescentes em Parauapebas. Ainda segundo a delegada, quando as adolescentes foram encontradas verificou-se que elas eram exploradas sexualmente pelos acusados, agenciadas por Fabrício Luan.

Os acusados estão presos na 20ª Seccional de Parauapebas e serão encaminhados ao presídio local, onde ficarão à disposição da justiça.

Aliciador “ensinava” as vítimas sobre as práticas sexuais dos tarados

Após aliciar as adolescentes, o criminoso as levava a motéis, onde eram ensinadas, na prática, por ele, sobre as preferências sexuais dos abusadores. “Elas sofreram todas as formas de violação de direitos, eram obrigadas a usar drogas e uma delas foi obrigada a ingerir bebida alcoólica e até chegou ao coma. Conseguimos até fotos de meninas com armas apontadas para a cabeça”, narra a delegada. Ainda segundo Ana Carolina de Abreu, algumas meninas eram levadas, inclusive, para fora do Estado.

Contra Marola Show, a Justiça expediu um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão; contra o advogado Tony a polícia cumpriu três mandados de prisão preventiva; e contra o empresário Eduardo Liebert dos Santos, dois mandados de prisão preventiva e um de busca e apreensão. Contra o intermediário estão em aberto três mandados de prisão preventiva e um de busca e apreensão.

Operação prossegue para localizar mais vítimas e prender mais criminosos



A Operação Book Rosa prossegue para encontrar uma quarta vítima, que já foi identificada. De acordo com a delegada Ana Carolina de Abreu, certamente há outras meninas e adolescentes exploradas e também outros criminosos no encalço dos quais a equipe da especializada se encontra.

FONTE: ZÈ DUDU.

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