19.4.15

PRESOS POR ESTUPRO DE VULNERÁVEL E FURTO EM MARACANÃ NO PARÁ

As Polícias Civil e Militar prenderam em flagrante três envolvidos em crimes na cidade de Maracanã, nordeste paraense, neste sábado, 18. Um deles - Fábio Ribeiro da Rocha, 35 anos - é acusado de estuprar uma adolescente de 14 anos e de agredir a mãe da menina. Os outros dois - Tiago Trindade Garcia, 29 anos, e Andrey Monteiro da Silva, 18 - foram flagrados enquanto cometiam furtos. As prisões foram coordenadas pela delegada Eliete Alves, titular da Delegacia do município, em conjunto com policiais militares. 

À ESQUERDA, FÁBIO. NO ALTO, TIAGO E EM BAIXO ANDREY
Conforme a delegada, Fábio Ribeiro da Rocha, foi preso em flagrante na Vila Nova Brasília, na rodovia PA-430, zona rural do município, em ação policial que contou com apoio da guarnição do cabo da Polícia Militar Paulo Sena Aleixo. Os policiais receberam denúncia de que Fábio havia abusado sexualmente de uma adolescente de 14 anos e que a mãe da vítima de 38 anos havia sido agredida pelo acusado, após a filha lhe ter contado o crime. De acordo com a mãe da adolescente, as duas foram ameaçadas de morte pelo acusado caso o denunciassem. Fábio foi autuado em flagrante pelo estupro e pela agressão física, e permanece recolhido à disposição da Justiça. 

FURTOS Duas prisões em flagrante por furtos em imóveis foram registrados em Maracanã. Em um dos casos, Tiago Garcia foi flagrado após furtar os refletores de uma fábrica de gelo, na cidade de Maracanã. O acusado, segundo a dona da empresa, Maryvania do Socorro da Silva Sousa, além de cometer o crime de furto, ainda fez ameaças à empresária, caso o denunciasse à Polícia. No outro caso, Andrey Silva, conhecido como "Soratinho", arrombou uma casa, durante a madrugada, e do local furtou calçados e um telefone celular da dona do imóvel. O fato foi comunicado de imediato aos policiais que localizaram o autor do crime. Ele é acusado de ter cometido outros furtos no município. Após a prisão dele, diversas vítimas foram à Delegacia de Maracanã para denunciá-lo.

DENUNCIE: POLÍCIA CIVIL PROCURA AUTOR DE ESTUPRO DE CRIANÇA DE 12 ANOS EM ULIANÓPOLIS NO PARÁ

PROCURADO
A Polícia Civil investiga o paradeiro de Francisco João Rodrigues da Silva, 38 anos, de apelido "Chiquinho", que está com mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça de Ulianópolis, nordeste do Pará, por crime de estupro de vulnerável. Ele é acusado de ter violentado sexualmente uma menina de 12 anos, em abril do ano passado. Após ser denunciado, o acusado fugiu. O foragido é natural de Codó, no Maranhão, e na época morava em Ulianópolis. Quem tiver alguma informação sobre o procurado deve telefonar para o fone 181, o Disque-Denúncia. A ligação é gratuita e com sigilo garantido. 

POLÍCIA CIVIL DESVENDA MORTE DE ADOLESCENTE APÓS POUCO MAIS DE UM MÊS DE INVESTIGAÇÕES EM NOVO REPARTIMENTO

A Polícia Civil desvendou, após investigações, a morte de um adolescente registrada em 15 de março deste ano, em Novo Repartimento, sudeste paraense. Dois envolvidos no crime foram capturados. Um deles é um adolescente de 15 anos. O outro é Cassiano de Jesus da Silva, 19 anos. Os dois confessaram o crime que foi motivado por vingança. As investigações foram presididas pelo delegado Alenson Lameira, juntamente com os investigadores Regivaldo Menezes e Raimundo Melo. O crime se registrou às margens da rodovia Transamazônica, na entrada de um balneário, a 4 quilômetros da sede do município. O corpo foi encontrado durante a manhã, do dia 15 de março, jogado em um matagal. 

CASSIANO ESTÁ ENVOLVIDO NO CRIME
Durante as investigações, diversos depoimentos foram coletados. As informações foram essenciais para se identificar os autores do crime. Os acusados foram ouvidos em depoimento e confessaram terem assassinado o adolescente para se vingar dele. O motivo, segundo explicaram os acusados, é que meses antes houve uma briga entre a vítima e o adolescente infrator, em que o acusado foi agredido e jurou se vingar. 

Cassiano alegou que, no dia do crime, conseguiu atrair a vítima até o local onde estava o outro acusado. No local, os dois agarraram o rapaz e passaram a esfaqueá-lo. Em depoimento, Cassiano afirmou que sua participação no crime de segurar a vítima para que o comparsa o matasse. Após matá-lo, os dois jogaram o corpo no matagal. Com as confissões, o delegado representou pelas prisões preventivas dos acusados à Justiça que expediu os mandados judiciais, para mantê-los recolhidos. 

sábado, 18 de abril de 2015

PRESO CONDENADO HÁ MAIS DE 30 ANOS E QUE ESTAVA FORAGIDO DA JUSTIÇA EM CAMETÁ

As Polícias Civil e Militar do município de Cametá, no Baixo Tocantins, capturaram Valdir Nunes dos Santos, conhecido como “Ninja Branco”, condenado pela Justiça do Pará a mais de 30 anos de prisão por envolvimento em diversos roubos no Estado. Ele estava na condição de foragido. A prisão dele é resultado de dois meses de investigações. 

PRESO
De acordo com o delegado Fernando Pereira, Valdir foi encontrado no bairro da Marambaia, na sede do município de Cametá. Ele responde a diversos processos por roubo nas comarcas de Abaetetuba, Moju e Ananindeua. Segundo os policias, que participaram da operação, o foragido estava planejando assaltos no municípios. 

A equipe policial responsável pela prisão é formada pelo delegado Fernando Pereira, escrivão Sérgio Cordeiro, os investigadores Sérgio Pompeu e Ozy Assunção, e os policias militares do 32º Batalhão sob o comando do tenente-coronel Temístocles Paulo.

CASAL PRESO NO FLAGRA EM PONTO DE TRÁFICO DE DROGAS EM QUATIPURU

A Polícia Civil flagrou, durante investigações para combate ao tráfico de drogas, um casal que vendia maconha em um ponto de comércio de entorpecentes na localidade de Boa Vista, em Quatipuru, nordeste paraense. O flagrante foi coordenado pela equipe policial comandada pelo delegado Wander Veloso, da Delegacia de Primavera, cidade vizinha. Os acusados são Iran Dhegson Gomes e Araújo, 24 anos, e Lidiamem de Sousa Lima, 41. 

PRESOS
De acordo com o delegado, com o casal, foi apreendido em torno de meio quilo da droga prensada, no formado conhecido como "tijolo" de maconha. O entorpecente foi encontrado escondido dentro da casa dos acusados, durante revista no imóvel. O delegado Wander Veloso apurou que Iran Dhegson já tem passagem pela Polícia por envolvimento em tráfico de drogas. Os dois foram autuados em flagrante pelo crime.

PRESA DUPLA DE IRMÃOS ENVOLVIDOS EM CRIMES NAS CIDADES DE AUGUSTO CORRÊA E RURÓPOLIS

A Polícia Civil divulgou, neste sábado, 18, as prisões de duas duplas de irmãos envolvidos em roubos nas cidades de Augusto Corrêa, nordeste paraense, e em Rurópolis, sudoeste do Estado. No primeiro caso, foram presos, em cumprimento a mandados de prisão preventiva decretados pela Justiça, os irmãos Neiton dos Reis Borges, de apelido "Beleu", e Ronaldo dos Reis Borges, conhecido como "Pipoca", acusados de tentativa de latrocínio. O crime se registrou, no último dia 3 de março, na localidade de Tijoca, zona rural de Augusto Corrêa. 

Irmãos Neiton e Ronaldo, à esquerda. Ao lado, os irmãos Marlon e Iury
NEITON E RONALDO À ESQUERDA, E MARLON E IURY À DIREITA
Na ocasião do crime, "Beleu" efetuou disparos de arma de fogo caseira contra Jesiel Castro Flor durante tentativa de assalto. A vítima teria reagido. Por conta do disparo, a vítima teve ferimentos no tórax, ombro esquerdo, couro cabeludo e articulações. Jesiel foi operado e não corre risco de morte. Segundo o delegado Tobias Ferreira, titular da Delegacia de Augusto Corrêa, "Beleu" é suspeito de ter participado do roubo de duas motos no município, no ano passado e neste ano. Com os irmãos, a arma do crime foi apreendida. 

ROUBO DE MOTO A Polícia Civil autuou em flagrante dois acusados de roubar uma moto em Rurópolis. Os irmãos Marlon Ribeiro dos Santos e Iury Fernando dos Santos foram presos por policiais militares. O veículo roubado foi recuperado na cidade vizinha de Placas e já devolvido ao proprietário, vítima do crime. Conforme o delegado Ariosnaldo Vital Filho, o dono da moto contou que foi abordado por dois homens armados. Após o roubo, a PM foi acionada e passou a fazer buscas até localizar os dois envolvidos no crime. 

Arma apreendida em Augusto Corrêa e moto roubada recuperada em Rurópolis

Aos policiais, os presos afirmaram que haviam abandonado o veículo roubado havia sido levado para a cidade de Placas e abandonado em um terreno baldio às margens da rodovia Transamazônica. A informação foi repassada aos policiais de Placas que localizaram o veículo. A arma utilizada no roubo, um revólver calibre 32, com seis munições, foi apreendida e enviada para perícia no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves do município de Santarém. Os dois foram autuados em flagrante por roubo qualificado (assalto a mão armada), com base no artigo 157, do Código Penal, e permanecem presos à disposição da Justiça.


Presidente estadual do PRB empossa diretoria do partido em Parauapebas


Acompanhado do deputado estadual Divino Santos, o presidente estadual do Partido Republicano Brasileiro (PRB), Fábio Freitas, empossou nesta segunda-feira (23) em Parauapebas a nova diretoria do PRB no município.
A diretoria local do PRB tem como presidente Jorge Guerreiro e como vice-presidente Josivaldo Antonio. O evento foi denominado "Renascimento PRB em Parauapebas".
No dia 19 de março, ocorreu o encontro estadual do partido em Belém, com a presença de autoridades e militantes do PRB da capital e do interior do estado.
Na visita a Parauapebas, a comitiva do Partido Republicano Brasileiro foi recebida pelo prefeito Valmir Mariano, em seu gabinete, e pelo adjunto da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel), Gilvan Moraes, ambos do PSD.
19 anos após o massacre de Eldorado do Carajás
19 anos do massacre que chocou o mundo

19 anos após o massacre de Eldorado do Carajás

 Dizem que os conflitos da humanidade surgiram no momento em que o primeiro homem cercou um pedaço de terra e falou que era propriedade do mesmo. Por séculos os povos se mataram pelo controle e posse da terra. Eis que chega o estado democrático de direito e garante, entre outras coisas, o direito à terra, para quem nela trabalha. Porém, o direito à propriedade e à lei do dinheiro manda mais do que qualquer outra escala de valor humana.

Foi em meados dos anos 90’, em um lugar esquecido por Deus, pelos governantes e só lembrado por grandes latifundiários, mineradores e pelo camponês pobre: o sul do estado do Pará. Conhecido pela sua imensidão, povoado até a atualidade por índios, quilombolas e dominado por grandes fazendeiros e jagunços. Uma verdadeira terra sem lei. Afirmação seria verdadeira, porém a lei existe e é fortemente aplicada, principalmente quando é conveniente a lei do mais forte.

CAMINHANDO

No dia do massacre, cerca de 2.500 sem terra estavam no sétimo dia de uma marcha que deveria ir até a capital do Pará, Belém, começada no dia 10 de abril.
A marcha era um  contra a demora na desapropriação de uma área que eles ocupavam na Fazenda Macaxeira, em Curionópolis. Seguiria de Curionópolis até a capital pela Rodovia Estadual PA-150 (hoje Rodovia Federal BR-155), que liga Belém ao sul do Estado.
Trabalhadores sem terra do sul do estado do Pará – Foto: Sebastião Salgado
Trabalhadores sem terra do sul do estado do Pará – Foto: Sebastião Salgado
O protesto atraía a imprensa e preocupava os fazendeiros da região, que se uniram para pressionar o governo.
O então governador Almir Gabriel, do PSDB, e seu secretário de Segurança Pública, Paulo Sette Câmara, acabaram ordenando que a polícia parasse a marcha a qualquer custo. E o custo foi alto, doloroso e covarde.

O MASSACRE

E foi no trecho de uma rodovia, em um lugar que ficou conhecido como a Curva do S, no dia 17 de abril de 1996, na cidade de  dos Carajás, sul do Estado do Pará, que a PM do estado promoveu um massacre contra camponeses do , matando pelo menos 21 pessoas.
Sob o comando do coronel Mario Colares Pantoja e do major José Maria Pereira de Oliveira, por volta das 17 horas daquela tarde sangrenta, os 155 policiais envolvidos abriram fogo com espingardas, fuzis e semi metralhadoras contra os trabalhadores. Entre os 21 mortos, alguns apresentavam marcas de pólvora em volta dos furos das balas, indicando tiros à queima roupa. Outros foram mutilados com facões e foices.
Além dos 19 mortos daquele dia, outras três pessoas morreriam em consequência dos ferimentos sofridos durante o massacre. Ao todo, 69 pessoas ficaram feridas. Muitos convivem com balas alojadas no corpo até hoje, além do trauma e da perda de familiares e companheiros de luta.
Ilustração retratando o massacre pelo chargista Carlos Latuff
Ilustração retratando o massacre pelo chargista Carlos Latuff
O comando da operação estava a cargo do coronel Mário Colares Pantoja, que foi afastado, no mesmo dia, ficando 30 dias em prisão domiciliar, determinada pelo governador do Estado, e depois liberado. Ele perdeu o comando do Batalhão de Marabá. O ministro da , Andrade Vieira, encarregado da reforma agrária, pediu demissão na mesma noite, sendo substituído, dias depois pelo senador Arlindo Porto.
Uma semana depois do massacre, o Governo Federal confirmou a criação do Ministério da Reforma Agrária e indicou o então presidente do Ibama, Raul Jungmann, para o cargo de ministro. José Gregori, que na época era chefe de Gabinete do então ministro da Justiça, Nelson Jobim, declarou que “o réu desse crime é a polícia, que teve um comandante que agiu de forma inadequada, de uma maneira que jamais poderia ter agido”, ao avaliar o vídeo do confronto.
O então presidente Fernando Henrique Cardoso determinou que tropas do Exército fossem deslocadas para a região em 19 de abril com o objetivo de conter a escalada de violência. O presidente pediu a prisão imediata dos responsáveis pelo massacre.

MEMÓRIA

Após o massacre, o dia 17 de abril passou a marcar o Dia Mundial da Luta pela Terra. A Fazenda Macaxeira, cujo dono foi um dos mandantes da matança, foi desapropriada finalmente e hoje abriga o assentamento de nome: 17 de Abril.
O Monumento Eldorado Memória, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer para lembrar as vítimas do massacre dos sem-terra, inaugurado no dia 7 de setembro de 1996, em Marabá, foi destruído dias depois. Um dos líderes dos sem-terra do Sul do Pará afirmou que a destruição foi encomendada pelos fazendeiros da região. O arquiteto disse que já esperava por isso. “Aconteceu o mesmo quando levantamos o monumento em homenagem aos operários mortos pelo Exército na ocupação da CSN, em Volta Redonda, no Rio de Janeiro”, comentou.
Porém, eventualmente 19 árvores mortas, uma para cada vítima, foram encontradas e dispostas formando o contorno do mapa do Brasil. Assim, em abril de 1999, na curva do S, local do massacre, mais de 800 sobreviventes construíram um monumento em homenagem aos 19 sem-terra mortos. O trabalho foi denominado de “As castanheiras de Eldorado dos Carajás”.
No centro do monumento, abaixo dos troncos das árvores, foi colocado um altar, intitulado pelos militantes de Altar de Protesto, uma espécie de tronco de castanheira cercado por 69 pedras pintadas de vermelho. No altar está cravada uma placa, com o nome dos 19 mortos no dia 17 de abril de 1996, como forma de homenagem.
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Monumento das castanheiras na curva do S – Foto: Reprodução
O Sonho e o Tempo
(Ademar Bogo)
O sonho se fez tempo
Plantado sobre a teimosia que se fez berço
Para dar vida ao guerreiro que decidiu nascer.
São quinze anos de tempo e mais de sonhos
Que a voz do povo buscou chamar a terra
E se fez força da paz fazendo guerra.
Batalhas marcam os dias
Os livros marcam a história
Os hinos as alegrias.
O pranto também faz parte desse longo caminhar
Cumpre o papel de regrar o sinhô tão valente
De quem acreditou que plantando sangue renasceria
E em cada passo que o povo daria…
Nas vitórias viveria eternamente
E a terra feito um lençol macio se estende
Oferecendo seu colo umedecido
Ainda expondo os destroços da última batalha.
Mas isso é seguir em frente e querer mais
Forjar novas gerações
Mesmo que custe sacrifício às atuais.
E os olhos do sol se abrem para fazer amanhecer
Nas quatro pontas do eito empoeirado
Com marcas de latifúndios entocaiados
Erguem-se homens, mulheres e meninos
Riscando com um sopro a linha do destino
E marcam as próprias mãos
Com calos que lhe dão dignidade
É a terra que resgata o ser humano
Plantando na consciência
Coragem e resistência
Para fazer nascer a solidariedade
E os mantos de lonas escaldantes
Se desenrolam para formar cidades
Sem muros nem dor da gente errante
Cada qual desenhando seu lugar
Deixando a porta aberta para a linha do horizonte
Onde está a bandeira envaidecida
Chamando com sua dança para seguir adiante
Agora sobre a terra escrevem-se com enxadas
Palavras que formam fartura e unidade
Não haverá mais fome nem tristeza
O vale ressecado volta a ter beleza
E a voz entoa louvando a liberdade
Os lábios sorridentes deixam cair a saliva adocicada
Misturada com o caldo da cana que escorre tão perfeito
Não haverá outras faces mais felizes
Do que estas penetradas de valores com raízes
Que nascem da alegria do coração
Do sonho e da paixão
Que cada um de nós
Planta em nosso peito.
                                                                                 Fonte: Diário da Manhã

18.4.15

Minas da Vale param e trabalhadores reivindicam fim das demissões e cortes de benefícios



Só após uma semana de mobilização e com a paralização ocorrida na madrugada de hoje, 15, quando 12 mil trabalhadores contratados pela Vale não puderam chegar ás minas da região a mineradora decidiu receber representantes da categoria para discutir suas reivindicações.
Na opinião de Raimundo Amorim, o popularmente conhecido como Macarrão, a Vale vem demitindo trabalhadores de forma “covarde” além de cortar benefícios como, por exemplo, o 14º e 15º salários. Ele é presidente do Sindicato Metabase que representa os trabalhadores na mineração industrial em vários municípios paraenses, entre eles, Parauapebas, Curionópolis, Canaã dos Carajás e Marabá. “O mercado de minério vem passando por uma crise de retração de consumo de minério de ferro. A mineradora está usando o momento para fazer terrorismo na cabeça dos trabalhadores”, conta Macarrão, explicando que as demissões tem atingido os trabalhadores que salários mais elevados e com mais de 10 anos de contratados que são substituídos por mão de obra mais barata. Ele mensura que pelo menos 300 trabalhadores estão sendo demitidos por semana nas minas da Vale na região.
O corte dos 14º e 15º salários, conforme detalha Macarrão, significa por ano pelo menos R$ 42 milhões a menos de dinheiro no mercado da região, o que ele qualifica com perda generalizada, acentuado a crise que já é sentida por todos os mercados, inclusive imobiliário. Outra denúncia feita pelo líder sindical é a colocação de Relógio de Ponto longe dos locais de embarques, o que causa, ainda segundo ele, perdas diárias para os trabalhadores que no fechamento da folha mensal sente no valor de seus salários. “Estamos aproveitando também o momento para inserir uma cláusula neste acordo que assegure estabilidade aos trabalhadores a exemplo do que já ocorre nas montadoras de veículos em São Paulo, onde a justiça fez voltar 800 trabalhadores demitidos, graças a uma cláusula que os ampara”, afirma Macarrão, lembrando que esta não é a primeira crise que as mineradoras  enfrenta, e conta que na década de 90 com uma inflação de 42% ao mês  e o minério vendido a $ 40 a tonelada, foi possível fazer vários acordos para preservar empregos. Ele cita que um dos acordos feitos na época foi férias coletivas para os trabalhadores, período em que eles faziam cursos e tinham certeza do retorno ao trabalho.

Ele raciocina que as férias coletivas poderia ser, de novo, uma ótima alternativa, pois com a parada na produção provocaria a escassez do produto o que consequentemente o valorizaria. “A atual administração da Vale está fazendo caminho inverso e em meio à retração do mercado estão acelerando a produção e mandando demitir para cortas gastos. Queremos conversar como alto escalão da empresa, pois entendemos que neste momento o melhor é desligar os equipamentos”, resume Macarrão, contando que a empresa não estava cedendo à conversações, mas com a manifestação iniciada à 3h da manhã de hoje foram convidados a comparecer na sede da empresa na sexta-feira, 17, para discutir as reivindicações.  “Suspendemos as paralizações e mobilizações apenas enquanto discutimos com o alto escalão da Vale, e caso não sejamos atendidos, voltaremos à luta em defesa dos pais de famílias injustiçados”, garante Macarrão.




É possível viver sem dormir?

Uma pessoa que atingir 78 anos terá passado nove deles assistindo televisão, quatro anos dirigindo e quase 25 anos de sua vida dormindo


Da BBC Future
É incrível pensarmos que, segundo alguns cálculos, uma pessoa que atingir 78 anos terá passado nove deles assistindo televisão, quatro anos dirigindo, 92 dias no banheiro e 48 dias fazendo sexo. Mas nada supera o sono: aquela pessoa terá levado quase 25 anos de sua vida dormindo.
Muitos de nós acreditamos se tratar de uma perda de tempo e se pergunta: quanto tempo aguentamos sem dormir? E quais as consequências de não desfrutar do sono?
Qualquer pessoa saudável que planeje descobrir as respostas por sua própria experiência terá dificuldades em executá-lo. “A vontade de dormir é tão forte que ela chega a superar a vontade de comer”, afirma Erin Hanlon, professora no Centro de Sono, Metabolismo e Saúde da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. “O cérebro simplesmente embarca no sono, apesar de todos os esforços conscientes para espantá-lo.”

Dormir para quê?
O motivo exato pelo qual a vontade de dormir é tão forte ainda é um mistério. “A função precisa do sono ainda precisa ser desvendada”, afirma Hanlon. Ela acrescenta, no entanto, que algo no sono parece “zerar” os sistemas em nosso organismo.
Além disso, alguns estudos demonstraram que o sono rotineiro e adequado ajuda a curar doenças, fortalece o sistema imunológico, melhora o metabolismo e traz muitas outras vantagens. É por isso que nos sentimos bem ao acordarmos de uma noite bem dormida.
Por outro lado, a falta de sono pode estar ligada a um maior risco de diabetes, problemas cardíacos, obesidade, depressão e outras doenças. Para evitar esses males, nosso corpo envia sinais desagradáveis quando adiamos ou encurtamos o descanso: a energia acaba, o andar se torna cambaleante, as pálpebras pesam sobre os olhos doloridos.
E quanto mais resistimos a dormir, perdemos a capacidade de concentração e de memória. Se ignorarmos esses efeitos e passarmos dias e dias acordados, nossas mentes começam a se desequilibrar. Alterações de humor, paranoias e alucinações tomam conta. “É uma espécie de loucura”, define Atul Malhotra, diretor de medicina do sono da Universidade da Califórnia em San Diego.
Muitos estudos documentaram o declínio do organismo que sofre que privação do sono. O nível de hormônios causadores do estresse, como a adrenalina e o cortisol, aumenta, fazendo a pressão arterial subir.
Enquanto isso, o ritmo cardíaco se altera e o sistema imunológico começa a esmorecer, segundo Malhotra. “Esses indivíduos passam a se sentir cada vez mais ansiosos e têm maior risco de contrair doenças”, afirma.
A boa notícia é que esses efeitos não são permanentes e podem desaparecer ao se colocar o sono em dia. “Os danos são reversíveis”, afirma Jerome Siegel, professor do Centro para a Pesquisa do Sono da Universidade da Califórnia em Los Angeles.

Insones extremos
Mas o que fazer quando o sono nunca vem? Uma rara doença genética conhecida como insônia familiar fatal (IFF) nos dá um quadro macabro das consequências da falta de sono extrema.
Apenas cerca de 40 famílias em todo o mundo possuem o gene da IFF. Um defeito nesse gene faz com que proteínas no sistema nervoso se deformem em príons, perdendo sua funcionalidade normal.
“Os príons são proteínas com formas estranhas que embaralham a vida dessas pessoas”, explica Malhotra. Eles se aglomeram no tecido neural, matando-o e formando cavidades no cérebro (exatamente como no caso da doença priônica mais conhecida do mundo, a síndrome de Creutzfeldt-Jakob).
Uma das áreas particularmente atingidas em indivíduos com IFF é o tálamo, região profunda do cérebro que controla o sono. Por isso, alguns passam dias sem dormir. Ao fim de algumas semanas, entram em uma espécie de adormecer superficial, apresentando sonambulismo ou movimentos musculares involuntários. A situação pode levar à perda de peso e à demência, e culminaria na morte.
Nem no ‘Guinness’
É possível que, ao saber de tudo isso, muitos de nós acabem desistindo de testar nossos limites sem dormir. Mas uma questão ainda está no ar: quanto tempo aguentamos acordados?
O registro mais citado é o do americano Randy Gardner, que, para uma experiência para a feira de Ciências de sua escola, ficou 264 horas sem dormir – ou pouco mais de 11 dias, segundo cientistas que o monitoraram durante esse tempo. Gardner tinha 17 anos e o experimento ocorreu em 1964.
Muitos outros relatos, pouco ou mais inacreditáveis, surgiram desde então em várias partes do mundo. Mas ninguém conseguiu estabelecer um número de horas definitivo. Talvez isso seja uma boa coisa. Ciente dos danos graves provocados pela falta de sono contínua, o Livro Guinness dos Recordes eliminou esse tipo de competição na década passada.


6.4.15

5 TÉCNICAS INFALÍVEIS PARA AUMENTAR O PRAZER FEminino

Crédito Gabriel Rocha – Caricaturista
Técnica numero 1: 
MÃOS MOLHADAS
Faça sua parceira sentar-se em uma cadeira confortável na cozinha. Certifique-se que ela consegue ver muito bem tudo que você faz. Encha a pia da cozinha com água e adicione algumas gotas de detergente para louça com aroma. Segurando uma esponja macia, submersa suas mãos na água e sinta sua pele ser envolvida pelo líquido até que a esponja esteja bem molhada…Agora, movendo-se devagar e gentilmente, pegue um prato sujo do jantar, coloque-o dentro da pia e esfregue a esponja em toda a superfície do prato.Vá esfregando com movimentos circulares até que o prato esteja limpo. Enxague o prato com água limpa e coloque-o para secar. Repita com toda a louça do jantar até que sua parceira esteja gemendo de prazer.
Técnica numero 2: 
VIBRANDO PELA SALA
É um pouco mais difícil do que a primeira, mas com algum treino você vai fazer com que sua parceira grite de prazer:Cuidadosamente apanhe o aspirador de pó no lugar onde ele fica guardado.Seja gentil, demonstre a ela que você sabe o que está fazendo. Ligue-o na tomada, aperte os botões certos na ordem correta. Vagarosamente vá movendo-se para frente e para trás, para frente e para trás… por todo o carpete da sala. Você saberá quando deve passar para uma nova área.Vá mudando gradativamente de lugar. Repita quantas vezes seja necessário até atingir os resultados.
Técnica numero 3: 
CAMISETA MOLHADA
Este joguinho é bem fácil, embora você precise de mente rápida e reflexos certeiros. Se você for capaz de administrar corretamente a agitação e a vibração do processo, sua parceira falará de sua performance a todas as amigas dela:Você precisará apenas de duas pilhas. Uma pilha com as roupas brancas, e outra pilha com as coloridas. Encha a máquina de lavar com água e vá derramando gentilmente o sabão em pó dentro dela (para deixar a mulher ofegante, use exatamente a quantidade recomendada pelo fabricante).Agora, sensualmente coloque as roupas brancas na máquina… uma de cada vez…. devagar. Feche a tampa e ligue o ‘ciclo completo’. Sua companheira vai ficar extasiada. Ao fim do ciclo, retire as roupas da máquina e estenda-as para secar. Repita a operação com as roupas coloridas…
Técnica numero 4: 
O QUE SOBE, DESCE
Esta é uma técnica muito rapidinha. Para aqueles momentos em que você quer surpreendê-la com um toque de satisfação e felicidade. Pode ter certeza, ela não vai resistir. Ao ir ao banheiro, levante o assento do vaso. Ao terminar, abaixe novamente. Faça isso todas às vezes. Ela vai precisar de atendimento médico de tanto prazer.

Técnica numero 5: 
GRATIFICAÇÃO TOTAL
Cuidado: colocar em prática esta técnica pode levar sua companheira a um tal estado de sublimação que será difícil depois acalmá-la, podendo causar riscos irreversíveis a saúde da mulher. Esta técnica leva algum tempo para o seu aperfeiçoamento. Empenhe-se com afinco. Experimente sozinho algumas vezes durante a semana e tente surpreendê-la numa sexta-feira à noite. Funciona melhor se ela trabalha fora e chega cansada em casa..Aprenda a fazer uma refeição completa. Seja bom nisso. Quando ela chegar em casa, convença-a a tomar um banho relaxante (de preferência aromático em uma banheira de água morna que você já preparou). Enquanto ela está lá, termine o jantar que você já adiantou antes dela chegar em casa.

Após ela estar relaxada pelo banho e saciada pelo jantar, execute a Técnica nº. 1.